O PLANEJAMENTO
Semana passada contamos nossas formas de abordagem para renegociação de dívidas. Elas podem ser preventiva ou reativa, você chegou a ver? Se não, lhe convidamos a dar uma olhadinha para pegar a essência do nosso método e poder compreender os próximos conteúdos que vamos compartilhar.
Hoje, então, vamos pincelar sobre o planejamento. Imediatamente após estabelecer o viés da nossa abordagem, nos debruçamos sobre o planejamento. Para tanto, reunimos as informações necessárias para alimentar a estratégia que será montada. Basicamente são três perspectivas:
- variáveis;
- alternativas;
- consequências;
A importância está que, sem conhecer as forças e fragilidades das partes envolvidas, é impossível construir acordos viáveis. As informações visam possibilitar o estudo aprofundado de todas as variáveis econômicas e financeiras envolvidas no caso e conduzindo para a elaboração de propostas a serem apresentadas e discutidas com os credores.
Destacamos as seguintes informações cruciais que estudamos que se fazem necessárias:
- atividade: analisar a atividade da empresa, focando domínio tecnológico, qualidade e aceitação dos produtos, preços, concorrência mercadológica e fatores de diferenciação, entre outros;
- cenários: verificar os aspectos da conjuntura econômica e política, capazes de afetar o desempenho das atividades desenvolvidas pela empresa devedora, projetando resultados para diferentes possibilidades.
- razões da inadimplência: analisar os motivos que levaram à situação atual, indicando medidas saneadoras.
- situação econômico-financeira: aqui, o objetivo é levantar a situação patrimonial e financeira da empresa devedora, discriminado todos os direitos e obrigações com suas respectivas condições, incluindo questões de garantias.
Esse estudo preliminar permite identificar os pontos fortes e fracos da negociação, tanto do devedor quanto do credor, permitindo o estabelecimento de estratégias negociais.
Interessante, não é mesmo?